Alta para uma mulher, baixo para um homem.
E lá vem a sociedade colocando estereótipos na nossa cabeça novamente. Sim, a sociedade que, apesar do termo singular é um amontoado de gente que pluraliza tendências e enfia na nossa cabeça, como quando recheamos um porco para assar. E quem recheia o porco e coloca pra assar? A cozinheira, mulher. Porque o cozinheiro homem é chamado de Chef. Ele só indica o que a cozinheira deve fazer; inclusive lavar os pratos depois que os convidados terminarem de comer. Porque enquanto ela lava os pratos, o Chef recebe os elogios e todos os créditos.
Estou sentindo certo sarcasmo de minha parte e certo desnível da sociedade Darwinista (e Darwin era homem). As castas multiplicaram seus significados. Não se trata apenas de poder aquisitivo. É a lei da seleção natural valendo.
Em uma entrevista de emprego para secretária, todas as candidatas selecionadas são mulheres. Porque quando um homem é secretário, é secretário de Estado.
E quero que alguém me diga que “costureira” impõe mais respeito que “alfaiate”.
Dá até vontade de xingar. Só que palavrão é baixo para uma mulher, mas o homem deve dizê-lo em alto e bom som.