que fazem promessas
que vão às festas
e voltam às avessas
Que tem vontades guardadas
que acredita em contos de fadas
e sonha com mãos dadas
em longas caminhadas
Sou daquelas donzelas
que se debruçam nas janelas
à espera das caravelas
E que longe do devaneio
percebe que ele não veio
e se cansa de esperar
Se atira no fundo do poço
por não encontrar nenhum moço
que queira lhe conquistar