E é nesse amar por completo que me despedaço.
Fico me açoitando com lembranças que não querem ser lembradas, sonhos que não querem ser sonhados e falsas esperanças. Enquanto me descrevo, me escrevo, me encorajo a entender que amar por completo pode ter outro destinatário.
É fácil alertar sobre os perigos da mente humana ou os segredos do coração enquanto curamos um nó na garganta. Mas ninguém parece entender a vontade que dá de deitar e só levantar quando você voltar...
Se voltar.
Mas não devo me atrever a desejar as velharias enferrujadas de nós dois e tapar meus olhos para o que há por vir.
Ah, se eu soubesse lá atrás, lá onde os olhos se encontram... que é nesse amar por completo que me desfaço e me conserto. E que não sei amar de outro jeito.