quarta-feira, 29 de maio de 2013

Análise Simpática



Você aí, sujeito simples, que busca intensamente um verbo de ligação, um artigo definido para dar sentido ao seu predicado verbal. Objetos diretos são interessantes, audaciosos mas adjetivos, vocativos e hipérboles podem enganar. Atenção às metáforas, sua complexidade pode soar traiçoeira mas elas sabem muito bem o que querem dizer. Não se apegue à anáforas e aliterações, nem todo mundo tem paciência para elas. Nada como se bastar... e ainda assim não se envergonhar em pedir revisão. Se aventure (fugere urbem), sobreviva ao mal do século! Atravesse gerações conforme elas acontecem. Fisicamente também. Pratique o discurso direto; isso pode poupá-lo de certas interpretações. Leia glossários, rodapés, epílogos. Se existem, há motivo. Não se apaixona sem conhecimento. O saber faz bem, se não fizer, não chega a ser amor. Não há mal em imaginar... nem em soltar a corda do balão para ambos se encontrarem no futuro do presente.



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