terça-feira, 22 de dezembro de 2015
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Eu não quero que o meu "gostar de você" seja fruto de uma solidão, de qualquer desilusão, ou resultado de algum "não".
Não quero que seja culpa daquela carência, falsa inocência ou trauma por falta de decência.
Não quero que seja confundido com desespero surreal ou que seja um apelo social.
E, por mais que eu tente tanger a sua presença do meu pensamento, negando (para mim mesma) um meio sentimento.
Você volta para perto.
E eu, sem planos, te aceito, de peito aberto.
Fica comigo direito, só enquanto a gente sorrir um para o outro desse jeito?
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