Passa um pouco da 1h da manhã, mas ainda não dormi, então esse momento pode ser ontem, hoje ou amanhã. É a terceira vez que eu começo uma terapia. Em 2011 eu fiz porque aos 24 anos tava complicado lidar com um pé na bunda. Aos 34 o conflito era a carreira e porque caraleos eu não ganho dinheiro (apesar de não gostar de precisar pensar sobre isso). Agora, com 36, eu já nem sei, só sei que sai pior que entrei na sessão (e eu entrei me sentindo bem). Pode ser parte da abordagem, mas vamos ver.
Dentre as minhas metas para esse ano (sim, eu faço essa lista às vezes): fazer coisas que eu não teria coragem ou não me sentiria confortável normalmente, pra testar coisas novas. Isso explica eu insistir, espero saber lidar e sair se não estiver legal mais, já que aparentemente percebi que depois dos 30 comecei a acomodar com algumas situações e acho que não é tão bom.
Eu ainda insisto em dizer pra mim mesma que vou ler algum livro (alguma ficção, lógico). Não pretendo me cobrar de ler como antigamente, mas poxa, pelo menos alguns, né? Outra meta é voltar a escrever nesse blog, coitado, teve ano que só teve um post o ano todo! E eu amo escrever. Comecei limpando a pasta de rascunhos e logo vou passar minhas áudio notas críticas e sentimentais pra cá. É um bom exercício. Falando em exercício, não posso deixar o sedentarismo me fuder mais, mas nem vou fazer promessas sobre isso.
Me dedicar aos projetos que gosto, pra não precisar voltar pra CLT. Essa meta tá todo ano na lista. E esse ano já começou bem melhor. Tô bem orgulhosa de mim. Acho que é isso, tô sem ideia de como encerrar, até porque esse é um texto espontâneo no meio de tanta rima pensada, um mexidão da minha cabeça.