Nenhum fim é tranquilo. E eu precisei desabar completamente e sem aviso prévio pra tirar esse texto de mim.
Quando eu me apaixonei por você, não precisei de motivos ou argumentos.
O casal mais improvável e tão diferentes. E a gente se fez tão feliz. Eu amei tanta coisa que nunca pensei que fosse gostar na vida.
Quando acabou, eu tinha gratidão, muito carinho, uma lista de tentativas fracassadas e um cansaço absurdo (que eu neguei com todas as forças durante tanto tempo).
E eu não me arrependo de um único segundo, nem do amor, nem das tentativas, nem do fim.
A pior parte do fim é que ele não acaba no "não quero mais". Ele se arrasta em cada plano rasurado, hábito do dia a dia, em cada visualização de rede social. E ele dói. Pulsando como um canal recém descoberto no dente do fundo que a gente mais usa. Do nada, dói.
O fim não deixa de ser um fim, mesmo que se recomece. Mas o tempo faz com que ele fique cada dia mais longe de quando acabou e isso fortalece a gente. Nós dois. Que vamos seguir bem, sem culpa e com muita admiração, sendo você e eu.