Simples assim: a era da internet facilitou o acesso às outras pessoas, às compras, aos serviços, aos cursos de ensino à distância.
Tudo muito lindo!
Quando cansados de alguém, é preciso apenas desconectar. Mas, se isso parecer uma atitude muito seca e que faça se sentir culpado, basta simplesmente tirar o volume e sair de perto da máquina ou continuar navegando em outros interesses. Isso fará com que a pessoa do outro lado pense que é importante.
Sim, hoje não precisamos sair para a balada, temos o second life. As contas são pagas pelo ibank. Nos alimentamos pelo “idelivery”. Nos divertimos com o e-commerce.
Era dos “es” e “is”.
O “e” representa a junção, o “i” é o egoísmo, a solidão. “I do, I want, I’m giving a shit”.
Nossos amigos “para a vida toda” como os amigos do Bruno, personagem de John Boyne em “O menino do pijama listrado” não estão no orkut. Na verdade, eles podem não estar em lugar nenhum. E talvez seja a aproximação da família ou pelo menos das pessoas que conhecemos de verdade, que podemos tocar. Porque fica um pouco difícil se fazer entender. Até mesmo nesse texto sem pé nem cabeça.
É um post para que os posts sejam entendidos.
Acho que blogs são para isso. Jogamos nossos interesses na rede. Eventualmente alguém pode se interessar. É como desabafar com a melhor amiga. A gente se sente mais leve. E não se aplica apenas às coisas ruins.
Então como contar um super final de semana inesquecível para pessoas que a gente nem sequer conhece. Ou que não faz a mínima ideia de quem são as pessoas de quem estamos falando?
Se começar a explicar fica formal demais e o evento perde a graça.
Isso é o tipo de coisa que se classifica como “um segredinho”, algo “só nosso”... e que traz o gostinho especial das pequenas coisas da vida.
E... fim, por enquanto, eu acho.