A ansiedade tomava conta há três dias...
O coração parecia uma bomba,
queria explodir,
desarmar pra não assustar....
desamar
amar
A cabeça fervilhava com uma unica pergunta.
As mãos, agitadas, se debatiam, sem rumo.
Na fala, gaguejava.
No silêncio, contemplava.
No olhar, uma carência
mas não era carência só de amor
era de companhia
da companhia dele
Nesse momento, ela compraria um drops de si mesma, num semáforo qualquer.
É como tampar goteira...
Quando tenta não pensar, sente
Quando tenta não sentir, pensa
E sofre...
A rejeição ficou "subentendida"
E o coração permaneceu perdido
E a despedida,
como toda despedida
Cada um pra um lado
e os dois pra longe
E foi como se estivessem arrancando um pedaço, aos poucos
E não sobrasse nem ar
para respirar
ou assoprar de volta
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Empirismo
Eu tentei não querer escrever sobre isso.
Tentei não pensar também.
Mas então amanheceu mais um dia dezenove.
Tentei também não me ligar à datas.
As borboletas não deixaram, elas nunca deixam.
Tentei fingir que elas não existiam.
E meu pensamento foi brutalmente levado para uma caçapa... de uma mesa de sinuca.
Tentei acabar com o jogo dentro da minha cabeça.
Mas não com você.
Tentei....e falhei.
E de tanto tentar não amar... cada dia eu amo mais.
Tentei não pensar também.
Mas então amanheceu mais um dia dezenove.
Tentei também não me ligar à datas.
As borboletas não deixaram, elas nunca deixam.
Tentei fingir que elas não existiam.
E meu pensamento foi brutalmente levado para uma caçapa... de uma mesa de sinuca.
Tentei acabar com o jogo dentro da minha cabeça.
Mas não com você.
Tentei....e falhei.
E de tanto tentar não amar... cada dia eu amo mais.
Boa ideia!
A Galileu desse mês nos convida a descobrir "De onde vêm as boas ideias". Parece batido. Mas é a Galileu. Comprei. Pareceu uma boa ideia na hora. Esqueci que já assinava pra minha irmã. Pois é. Já não era mais uma ideia tão boa, afinal.
E como eu estava sem ideia...
A matéria defende que "raramente elas surgem da cabeça de uma só pessoa".
Incubação e ambiente ajudam no desenvolvimento, até o "momento Eureca".
Confesso que passei os olhos pela revista e acabei não lendo na íntegra. Essa não era a ideia. Mas já deu uma ideia sobre o que escrever.
Boas ideias vem de todos os lugares, não necessariamente ao mesmo tempo, é preciso tem paciência para reunir as diferentes faces das diversas informações que recebemos todos os dias, afim de ter bagagem suficiente para defendê-las.
Algumas pessoas não fazem ideia do que é um processo criativo, mas participam dele o tempo todo. E não acho que seja uma boa ideia que sejam despertadas para tal, já que as melhores ideias partem da ignorância, sem ofensas.
Acho que prefiro continuar com meus posts "sentimetalóides" por enquanto porque já não tenho mais ideia do que estou escrevendo.
E como eu estava sem ideia...
A matéria defende que "raramente elas surgem da cabeça de uma só pessoa".
Incubação e ambiente ajudam no desenvolvimento, até o "momento Eureca".
Confesso que passei os olhos pela revista e acabei não lendo na íntegra. Essa não era a ideia. Mas já deu uma ideia sobre o que escrever.
Boas ideias vem de todos os lugares, não necessariamente ao mesmo tempo, é preciso tem paciência para reunir as diferentes faces das diversas informações que recebemos todos os dias, afim de ter bagagem suficiente para defendê-las.
Algumas pessoas não fazem ideia do que é um processo criativo, mas participam dele o tempo todo. E não acho que seja uma boa ideia que sejam despertadas para tal, já que as melhores ideias partem da ignorância, sem ofensas.
Acho que prefiro continuar com meus posts "sentimetalóides" por enquanto porque já não tenho mais ideia do que estou escrevendo.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Quando é uma boa hora para escrever?
Definitivamente não é agora.
Garota apaixonada, desiludida, acaba de chorar os 75% de água de seu corpo... só sobrou o amor, é o que sempre sobra. Ele, magrelo, desengonçado, orelhudo, narigudo.... o grande motivo.
"Príncipe, "duminhoco", lindo, amor da minha vida"
"Pri(ncesa), luz do meu sonho, meu amor"
Não sei o que estou sentindo. Nem o que estou escrevendo. Só sei o que eu quero. Quero você! Quero sentir você me sentindo de novo. Você me querendo. Todas as descobertas que fizemos juntos. E as que ficaram pra depois, quando não houve mais depois. Os planos que foram adiados, e que talvez não sejam realizados. As promessa e as palavras. Os sonhos. Os bombons de leite Ninho. A coleção de DVD's.
Mufasa! porque lembrei dele agora? Ah sim, inspiração... do que não se deve fazer. "Simba, isso tudo será seu". e depois o que acontece? Ele morre. E o Simba, fica sozinho e infeliz.
3 meses! Experiência? I-N-S-A-T-I-S-F-A-T-Ó-R-I-A... Não estou pronta para ser efetivada nessa função de ficar sem você, de qualquer forma que seja.
"Agora que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer".
"I'll say goodbye to love, no one ever care if I should live or die time and time again".
Anyway, acho que vou acabar apagando esse post...ou não. Ele não vai ler mesmo. Ele não está nem aí pra mim. Mas eu amo, eu amo mesmo. Meu Bacharel Vagabundo.
"E pra terminar, dizer que o amor chegou ao fim, esqueça de me perguntar se ainda há amor em mim"
Garota apaixonada, desiludida, acaba de chorar os 75% de água de seu corpo... só sobrou o amor, é o que sempre sobra. Ele, magrelo, desengonçado, orelhudo, narigudo.... o grande motivo.
"Príncipe, "duminhoco", lindo, amor da minha vida"
"Pri(ncesa), luz do meu sonho, meu amor"
Não sei o que estou sentindo. Nem o que estou escrevendo. Só sei o que eu quero. Quero você! Quero sentir você me sentindo de novo. Você me querendo. Todas as descobertas que fizemos juntos. E as que ficaram pra depois, quando não houve mais depois. Os planos que foram adiados, e que talvez não sejam realizados. As promessa e as palavras. Os sonhos. Os bombons de leite Ninho. A coleção de DVD's.
Mufasa! porque lembrei dele agora? Ah sim, inspiração... do que não se deve fazer. "Simba, isso tudo será seu". e depois o que acontece? Ele morre. E o Simba, fica sozinho e infeliz.
3 meses! Experiência? I-N-S-A-T-I-S-F-A-T-Ó-R-I-A... Não estou pronta para ser efetivada nessa função de ficar sem você, de qualquer forma que seja.
"Agora que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer".
"I'll say goodbye to love, no one ever care if I should live or die time and time again".
Anyway, acho que vou acabar apagando esse post...ou não. Ele não vai ler mesmo. Ele não está nem aí pra mim. Mas eu amo, eu amo mesmo. Meu Bacharel Vagabundo.
"E pra terminar, dizer que o amor chegou ao fim, esqueça de me perguntar se ainda há amor em mim"
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
"Viver sem sonhar, eu já não consigo acreditar"
Dizem que sou "all fairy tales".
Apaixonada, crença sobrehumana em príncipes encantados e tranças...
Simples assim, sem frescura, sem sapatinhos de cristal, sem maçã envenenada, sem ter que voltar antes da meia-noite (faça-me o favor!)...
O título do post refere-se à uma animação britânica exibida pela TV Cultura na década de 90, "Pedra dos sonhos". O tema de abertura, composto pela Orquestra Filarmônica de Londres, diz: "Em preto e branco eu não gosto de viver, eu quero o mundo colorido ver."
E é assim que eu vejo o mundo, colorido! Lindo, como um baile de primavera!
E o tremor debaixo dos meus pés... sobe até a garganta de vontade de gritar que eu te amo!
E não importa o que digam, a coragem para ir atrás do que eu quero é a mesma que uso para rebater quem acha que não devo fazê-lo.
Sou uma princesa em extinção. E em evolução constante. Pois quem acredita em príncipe, só pode estar destinada a se tornar rainha.
Apaixonada, crença sobrehumana em príncipes encantados e tranças...
Simples assim, sem frescura, sem sapatinhos de cristal, sem maçã envenenada, sem ter que voltar antes da meia-noite (faça-me o favor!)...
O título do post refere-se à uma animação britânica exibida pela TV Cultura na década de 90, "Pedra dos sonhos". O tema de abertura, composto pela Orquestra Filarmônica de Londres, diz: "Em preto e branco eu não gosto de viver, eu quero o mundo colorido ver."
E é assim que eu vejo o mundo, colorido! Lindo, como um baile de primavera!
E o tremor debaixo dos meus pés... sobe até a garganta de vontade de gritar que eu te amo!
E não importa o que digam, a coragem para ir atrás do que eu quero é a mesma que uso para rebater quem acha que não devo fazê-lo.
Sou uma princesa em extinção. E em evolução constante. Pois quem acredita em príncipe, só pode estar destinada a se tornar rainha.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Tem coisas que a gente não consegue apagar no Photoshop.
O seu sorriso tomando café de madruga num posto, a sua mão segurando na minha dentro do cinema...
As pessoas fazem parte da nossa vida... Elas passam, às vezes até vão embora, mas todo mundo deixa alguma coisa, nem que seja um cuspe... ou uma coletânea de dance music... e talvez até fiquem devendo uma discografia do Pink Floyd.
Algumas são como uma criança teimosa fingindo que não sabe que a tomada dá choque e coloca o dedo lá.
Mas ela não merece tomar choque, ela precisa aprender a viver primeiro e saber que há outros lugares que ela pode colocar o dedo, e quem sabe, fazer mágica!
Só que é muito mais fácil alcançar a tomada, ela já está ali mesmo.
Além disso, talvez ainda não acredite em mágica.
Sabe aquelas pessoas que preferem perguntar que horas são ao invés de olhar no relógio?
É isso.
Quando ninguém responde as horas, ela perde a noção do tempo.
E você vai privá-la do aprendizado, dizendo as horas sempre que lhe for perguntado?
“É hora de acordar,... e crescer”
E quem me conhece, sabe como eu sou... Se o relógio não estiver perto, eu corro atrás do coelho!
O que posso dizer? É apenas um ponto de vista de quem andou pensando um pouco, já que não tinha mais pra quem responder as horas.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Inspirações e transpirações
Então vamos lá... tentar uma abordagem diferente.
Geralmente as ideias vem no meio da noite e, neste momento, geralmente eu estou deitada com um bloco de papel que "dorme" ao meu lado e uma caneta. E não estranharia se meu rosto acordasse riscado qualquer dia desses. Bom, o costume é rabiscar a ideia primitivamente no papel, no dia seguinte digitá-la no em qualquer editor de textos, salvar e jogar no blog. Mas vamos tentar sair do tradicional. Estou neste momento digitando diretamente na caixa de postagens. Por acaso a inspiração aconteceu em um momento em que eu estava acordada, o que facilitou.
Outro dia um professor meu de História geral que me deu aulas no cursinho, percebendo a tristeza da solidão no meu rosto, disse que esse era o momento pra eu me dedicar à criação, pois esta fluiria melhor. Lembrei de um poema que me deu a segunda colocação em um concurso literário no colégio, em que eu defendia que a mágoa me inspirava. Na verdade, percebi que qualquer sentimento forte, do tipo que não te deixa dormir, inspira e quanto pior for, melhor o resultado. Parece estranho. Mas lembre-se que as vezes o normal é que incomoda.
Velhos reclamando incomodam, assim como gordos na sua frente da fila, ou crianças chorando dentro de um ônibus, vendedores ambulantes te empurrando canetas no calçadão, pessoas desfilando com camisas de outros times que não são o seu, testemunhas de Jeová....
Enfim, tudo que irrita, inspira. Faz criar. No mínimo uma piada.
De onde nós, cronistas, apaixonados pela linguagem, tiramos as ideias? De pobres mortais como nós mesmos. Do comportamento humano, ou a falta dele. Das observações diversas sobre a maneira como todos se manifestam. Nós somos uma piada porque nos tornamos isso. Aposto que Deus não pensou nisso quando disse "sua imagem e semelhança". E desde quando piada é uma coisa ruim? Se nos faz rir....
Geralmente as ideias vem no meio da noite e, neste momento, geralmente eu estou deitada com um bloco de papel que "dorme" ao meu lado e uma caneta. E não estranharia se meu rosto acordasse riscado qualquer dia desses. Bom, o costume é rabiscar a ideia primitivamente no papel, no dia seguinte digitá-la no em qualquer editor de textos, salvar e jogar no blog. Mas vamos tentar sair do tradicional. Estou neste momento digitando diretamente na caixa de postagens. Por acaso a inspiração aconteceu em um momento em que eu estava acordada, o que facilitou.
Outro dia um professor meu de História geral que me deu aulas no cursinho, percebendo a tristeza da solidão no meu rosto, disse que esse era o momento pra eu me dedicar à criação, pois esta fluiria melhor. Lembrei de um poema que me deu a segunda colocação em um concurso literário no colégio, em que eu defendia que a mágoa me inspirava. Na verdade, percebi que qualquer sentimento forte, do tipo que não te deixa dormir, inspira e quanto pior for, melhor o resultado. Parece estranho. Mas lembre-se que as vezes o normal é que incomoda.
Velhos reclamando incomodam, assim como gordos na sua frente da fila, ou crianças chorando dentro de um ônibus, vendedores ambulantes te empurrando canetas no calçadão, pessoas desfilando com camisas de outros times que não são o seu, testemunhas de Jeová....
Enfim, tudo que irrita, inspira. Faz criar. No mínimo uma piada.
De onde nós, cronistas, apaixonados pela linguagem, tiramos as ideias? De pobres mortais como nós mesmos. Do comportamento humano, ou a falta dele. Das observações diversas sobre a maneira como todos se manifestam. Nós somos uma piada porque nos tornamos isso. Aposto que Deus não pensou nisso quando disse "sua imagem e semelhança". E desde quando piada é uma coisa ruim? Se nos faz rir....
Assinar:
Postagens (Atom)