A ansiedade tomava conta há três dias...
O coração parecia uma bomba,
queria explodir,
desarmar pra não assustar....
desamar
amar
A cabeça fervilhava com uma unica pergunta.
As mãos, agitadas, se debatiam, sem rumo.
Na fala, gaguejava.
No silêncio, contemplava.
No olhar, uma carência
mas não era carência só de amor
era de companhia
da companhia dele
Nesse momento, ela compraria um drops de si mesma, num semáforo qualquer.
É como tampar goteira...
Quando tenta não pensar, sente
Quando tenta não sentir, pensa
E sofre...
A rejeição ficou "subentendida"
E o coração permaneceu perdido
E a despedida,
como toda despedida
Cada um pra um lado
e os dois pra longe
E foi como se estivessem arrancando um pedaço, aos poucos
E não sobrasse nem ar
para respirar
ou assoprar de volta