segunda-feira, 4 de abril de 2011

Máquinas, pontes e roupa suja


A revolução industrial trouxe até mim a indagação “para que servem as pessoas, afinal?” Questão interessante que geralmente termina sem resposta satisfatória, mas hoje não. Hoje eu respondo com saudade e o algo mais que talvez nunca consiga explicar.
Cá estou eu novamente desfazendo cada ml do meu corpo em prol de... você. É sábado à noite e, ineditamente, eu tinha mais programas que uma máquina de lavar roupas (ou um canal da TV a cabo). Pois eis que “encho a máquina”, tomo um banho, entro no quarto e o cheiro do hidratante me faz voltar no tempo e meu corpo treme ao lembrar das suas mãos deixando esse mesmo perfume espalhado pelas minhas costas. Sento na sala com uma barra de chocolate super clichê, como se fosse te esperar chegar... eternamente. Escolho um filme. As pontes de Madison trazem o segundo “enxágue” do meu programa, com direito ao “amaciante” romance secreto de Clint Eastwood e Meryl Streep.  A plateia vai o delírio. Em um momento ele diz ter a impressão de que tudo que fez até o momento foi para chegar até ela. Isso me faz pensar como, então, minha vida continua sem você. E o que mais eu preciso descobrir para merecer tudo de volta. Ou poder estar pronta para “centrifugar” e começar tudo de novo... em outros trajes.
Só mais uma coisa. Os quatro dias juntos foram suficientes para que eles se amassem a vida toda. O que eu faço com os nossos seiscentos e noventa e oito, então?

2 comentários:

Regina Abdalla Medeiros disse... [Responder comentário]

Let go, let God!

Alex disse... [Responder comentário]

Todos esses dias devem dar uma fogueira boa...ta precisando de fósforo??