terça-feira, 25 de outubro de 2011

ÃO


Não sei não
Quando fiquei tão
Sem razão
Foi como um clarão
No meio de um furacão

Estava na solidão
E você veio então
Te chamei de solução
De paixão, de perfeição
E nessa contemplação
Passei um tempão
Eu te querendo um tantão
Você me amando ‘gigantão’
Dia sim, até que um dia, não
Você sumiu na escuridão
Como um vilão
Num parque de diversão
Abriu um vão
Fechou o portão
Rejeitou meu coração

E acordei sem emoção
Sem ninguém para me pegar na mão
Sem corpos em união
Sem tesão
Sem visão
Sem reação
Depois do seu não.

*Obrigadão ao Paulão, criador do bordão ‘’Cervejão’’.

5 comentários:

Carol Viana disse... [Responder comentário]

eu to num momento "ão"... parece q vc adivinhou....

Fernanda Marchioretto disse... [Responder comentário]

Nuss, arrepiei! Sério.
Você arrasa, nem preciso dizer. E esse texto termina com um paradoxo né? Tanto "ão" quando a vida fica tão... "inha".
Perfeito! Amei!

Vanessa_Oliveira disse... [Responder comentário]

^^ arrasando sempre ...
que consigamos aprender a dizer os ãos nas horas certas.
^^
Bjãoo Pri (rs.) ***

Ana Andreolli disse... [Responder comentário]

eu não gosto de não, odeio. hahaha

Vanessa_Oliveira disse... [Responder comentário]

Priiii, obrigada flor por ser tão fofa e carinhosa assim.
O mundo precisa de gnt assim que se entrega.
^^
agora quero o selinho viu??
vou postar no blog com todo o carinho e orgulho do mundo.
Beijos ...
adoro seus textos ***