Não
sei não
Quando
fiquei tão
Sem razão
Foi como um clarão
No meio de um furacão
Estava na solidão
E você veio então
Te chamei de solução
De paixão, de perfeição
E nessa contemplação
Passei um tempão
Eu te querendo um tantão
Você me amando ‘gigantão’
Dia sim, até que um dia, não
Você sumiu na escuridão
Como um vilão
Num parque de diversão
Abriu um vão
Fechou o portão
Rejeitou meu coração
E acordei sem emoção
Sem ninguém para me pegar na mão
Sem corpos em união
Sem tesão
Sem visão
Sem reação
Depois do seu não.
*Obrigadão ao Paulão, criador do bordão
‘’Cervejão’’.