terça-feira, 4 de outubro de 2011

Por que mesmo que é assim?



Brinquei quando criança. Aprendi a ler, escrever. Escolhi meus favoritos. Atores, autores, diretores. Aprendi a cozinhar e gostei. Estudei, me formei. Arrumei um emprego legal, saí, arrumei outro legal. Namorei, tratei bem as pessoas. Não posso dizer que perdi algum amigo, ainda bem. Fiz tudo certo. Nunca menti nem ocultei fatos. Não gosto de lavar banheiro, mas tenho que fazer de vez em quando. Não gosto de acordar de um sonho bom e descobrir que era só sonho, de não saber o nome da música que está tocando no rádio, de ouvir gente falando errado e achando que está certo. Gosto de organizar DVD’s e livros por ordem alfabética. Gosto de sentir o vento da noite e continuar enrolada no edredon. De manter minhas unhas curtas. De música. De alguém gostar de mim pelo que escrevo, converso e não o que visto. Quando eu gosto, não duvide. Quando eu não gosto, eu falo mal, mas respeito. Não escondo nada, não procuro briga. Nunca. Odeio briga. Acho muito errado ser estúpida com a pessoa que escolhi para passar o resto da vida junto. E por que todo mundo que faz o contrário merece o mundo feliz que eu almejo e não se da conta disso?
É como um bazar de roupas usadas. Quando você doa simplesmente, as pessoas não se importam e jogam fora, mas se fizer com que paguem um mínimo valor por aquilo, elas cuidarão de suas aquisições.
Portanto, o que é meu tá guardado... e o de vocês também.

Um comentário:

Vicky disse... [Responder comentário]

A minha caixa deve estar em Pandora