Um
amigo disse certa vez, e depois repetiu em todas as vezes certas. “Dor gera
poesia”. Então eu esperei doer, de novo. Porque sempre tem alguma coisa que vai
fazer doer, mesmo que não estejamos esperando.
E
então enquanto dói de um lado, nasce uma vontade do outro. Vontade de fazer
parar, vontade de procurar outra coisa para tomar lugar.
E
a vontade é a explicação para uma compra não planejada, para um beijo não
esperado. Um querer livre, mas com foco. Desejo que invade, vontade!
Quando
preguiçosa, é falta de vontade. Quando falta capricho, é má vontade. Quando
esperançosa e sem cobranças, é boa vontade. Se súbita, é vontade de jogar tudo
pro alto. Se insistente, é força de vontade.
E
se nada te tenta, experimenta, comenta.
Fique
à vontade!