domingo, 25 de março de 2012

Delirando entre certo e errado


 
Passamos a vida procurando pelo certo, sem saber que o certo mesmo é não procurar. Porque ele não está esperando ser encontrado.
Porque ele vai simplesmente aparecer quando for a hora.
Pensamos que ‘diversão com os errados’ é válido. Sem imaginar que podem não ser errados. Cada um é certo dentro do seu momento.
Lamentar situações e relacionamentos é uma prova de que o amadurecimento ainda precisa chegar. (e que seja antes da pessoa ‘certa’)
Podemos pensar que todos são certos, para o resto da vida. Não é errado, já que passamos uma vida com cada um. Mesmo que seja pouco tempo. Pois alguns segundos podem ser eternos.
Vários anos de amargura são facilmente substituídos por poucas semanas de intensidade.
E o mais importante é aquilo que resiste à todas essas passagens e situações: você.



segunda-feira, 19 de março de 2012

(Des)necessidades


Desperdício é perda. Perda é a falta. Falta é saudade que não volta.
Reduzir, reutilizar, reciclar. Está impresso em todo lugar.
Tudo que é demais faz mal. E sobra.
E se sobra, alguém cobra.
E se cobra, alguém precisa pagar.
Mesmo que não dê mais para aproveitar.
Água, papel, voto, alimento, tempo, dinheiro, palavras, energia...
Sonhos, amor, alegria... Desperdícios do dia a dia.
E a vida seca, fica sem luz
Sem planos e sem cor
Porque a gente joga fora
O que deveria dar valor.
E nem venham falar de racionamento
Neste momento
Com tanta gente “morrendo”
Por falta de “tratamento”.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Situações e Sintomas


 
Acabou. Acabou o ar.
E você, hein, coração, tinha que se manifestar?
Disparar que nem um estilingue dentro do meu peito?
Parecia até um alarme de incêndio. Exceto pelo fato de que não havia fogo. Só gelo.
E a pressão caiu. Lembrando da pressão dos seu corpo no meu.
Nem vou perguntar o porquê disso tudo.
Não vou encher minha cabeça com questionamentos que já sei que ninguém vai responder.
Quando não há muito o que contar, não há o que sentir. Ou há?
Sem olhos nos olhos, nem memória do olfato, nem música só nossa.
Apenas um acordo.
E muitas surpresas no caminho.
E pernas que não respondem, tropeços não programados, sustos daqueles que a gente ri muito depois...
E falta de ar...


sábado, 10 de março de 2012

Eu, feminina?



Não me sinto bem em cima de um salto, mas descobri que maquiagem de vez em quando não faz mal.

Adoro jogar videogame, sinuca e dormir abraçada. Falo palavrão e escrevo as cartas de amor mais incríveis que você poderia receber.
Tenho queda pelos tímidos, mas todos me encantam... não consigo evitar.

Não sei contar piadas. Mas sei rir. E muito.
Choro fácil e sou difícil de esquecer.

Sou crua! Olho em volta e não tenho inveja de ninguém. Cabelos, olhos, corpo, boca. Nada me faz querer trocar pelo que já tenho. Me sinto feliz. Dos outros quero abraço, sorriso e, dependendo do caso, mordida e olhares maliciosos. Porque eu olho no espelho e gosto do que vejo. Não desejo as dores de ninguém, namorado de ninguém, a vida de ninguém. Porque eu me amo. E porque eu me amo, estou pronta para te amar... onde quer que você esteja.

Eu feminina? Claro! Com todas as letras... e mais um pouco. Embaralhe e terá Menina F(oda). Não sei disfarçar o que sinto. Autenticidade e empolgação com um toque de sarcasmo. E um exagero sem tamanho. Isso tudo é parte de mim. Quer encarar?


segunda-feira, 5 de março de 2012

O pós venda na era digital



O título dá um ar de que, finalmente, falarei de algo sério. Sorry people.
Na verdade, eu falo sobre coisas sérias, com um jeito prissílabas de ver o mundo. O que torna tudo mais compreensível. Afinal o público que me lê não está interessado em bolsa de valores, do contrário não estariam aqui.
Certo. Vamos ao que interessa.

Numa época em que as pessoas ainda não aprenderam ganhar dinheiro e vendem até a mãe em banquinhas montadas precariamente no calçadão, você pensa (mais uma vez) que o mundo está perdido.
Só quem trabalhou no comércio sabe duas coisas:
*clientes, pasmem, gostam de toda aquela atenção
*quando na posição de clientes, os vendedores geralmente não querem nem ser atendidos, só pegar e pagar.
Traumas à parte, é sempre bom realizar um pós venda. Se com pessoas que você conhece na balada, quer manter contato, por que não com um cliente que, ainda ajuda no seu rendimento financeiro?
Fazer com que ele volte é parte da sua missão. (Parece dica de revista feminina).
CRM deveria ser Carinho Recíproco e Maternal.
É a lei da sobrevivência no mundo dos negócios.
E não tente aplicar nos assuntos do coração, porque você pode se decepcionar com a comissão.