Então
de vez em quando eu desacelero
Olho
em volta, tanta gente. Olho aqui dentro, ninguém.
Penso
no futuro, que sempre será futuro, e que não vem.
Rir
é tão difícil às vezes, e o que fazer quando o ‘melhor remédio’ não está disponível?
Chorar
como? Se as lágrimas secam antes de sair.
E
o corpo arde por não conseguir sentir.
O
mundo está diferente.
Parece
que estou vendo por fora. E que lá dentro está tudo bem.
Todos
juntos e felizes, nesse mundo que também era meu.
Mas
o que estou fazendo do lado de fora?
Não
tem mais ninguém sobrando, como eu.
Para
que eu quero descer!
Eu
e meus cabelos bagunçados, unhas por fazer e meus olhos brilhando sem escorrer.
Então
de vez em quando eu desespero.
Espero
o dia acabar, na ânsia do bem estar.
Só
tentando me preencher.