Não sei dosar sentimentos. Colocar num copo e beber... como se fosse a cura para a falta de esperança. Ou para a falta de você. Mesmo porque pode descer quente e deixar um doce traiçoeiro nos lábios. Eu sei doar sentimentos. Abrir a torneira e deixar escorrer. Até vazar ou sair pelo ralo. E engolir o excesso, o choro, a dor. Maldito vício! Esse de insistir. De pensar (e torcer) para que as situações aconteçam como imaginamos na nossa cabeça. Às vezes é tão bom ser pega de surpresa.
E de que adianta ser à prova de balas e acabar derrubado pela indiferença?