Saudade, meros mortais, escorre pelos dutos corporais. Em um estado desconhecido de matéria, ou talvez apenas mutante. Enche copos, corpos, cabeças e buracos tão grandes e tão rasos, que não se sente afundar, afogar. Que não se pensa em enterrar. Ou deixar escoar. No tempo. Aquele placebo perfeito, que vai apagar o que não deu "certo". Posto que errar é que ''humano''. E são tantos os enganos...
Porque o tempo é relativo. E o pensamento em relação a ele é de uma escassez...
Eu tenho pra mim que nada dá errado. Nem a insistência no passado. Penso que tudo dá certo. Por um ano, por um dia, por 19 segundos.. Tanto faz. Senão para que tentar?
Silverchair - Tomorrow