quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

P a r á g r a f o s

Escrevi muito para gente que não merecia nem um acento. Ou um colo, por assim dizer.
Talvez uma vírgula, no meu julgamento de menina boazinha. Quem sabe, ter logo enfiado um ponto final, daqueles que afundam a caneta e marcam a folha seguinte. Ou nem ter deixado abrir parágrafo.

Mas é assim mesmo. A gente escreve o que está na gente. E eu sinto... muito. Entretanto, não sinto muito. Um brinde à esse egoísmo sutil e interessante. Meu. E que atinge e abraça tão bem o ego do outro.


Band of Horses - The Funeral

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