domingo, 15 de setembro de 2024

até outro dia eu tinha prints, hoje eu escolhi ter paz

A primeira vez que fui conhecer a nova lavanderia perto de casa, não tava preparada pra passar uma hora e meia lavando e secando roupa só sentada lá, à toa, e resolvi abrir uma caixinha anônima. Era 22 de dezembro de 2023. Fazia exatamente 10 meses que eu tava solteira. E o que chegou de putaria nessa caixinha, não tá escrito. Com o tempo abri mais vezes e parecia que as pessoas adivinhavam a fase que eu tava, mais gente começou a ler o blog, enxergar o meu coração e sentir comigo a dor que eu tava passando por ter precisado abrir mão de um amor que eu amei por tanto tempo sozinha. 

Aquela pessoa não existe mais, nem a que eu amei e nem eu, daquela forma existo mais. A força vem de lugares inimagináveis. Ainda carrego sequelas, medos absurdos de acontecer tudo de novo, de me entregar completamente e mais um cara não fazer questão de mim e, ainda assim, querer me segurar interessada, mentindo pra mim. Até outro dia eu tinha prints, mas hoje escolhi só ter paz. O fim do amor não pode ser só o ódio.

Em uma dessas caixinhas, mais recentemente, recebi a mensagem de que eu nasci pra estar apaixonada, depois que a pessoa leu sobre o cara do pôr do sol. Eu concordo que nasci pra isso, me faz sentir mais viva. Mas sinto desapontar, não tô apaixonada. Pelo menos não por enquanto. Talvez isso aconteça, sem pressão. E se acontecer comigo, torço pra que aconteça com ele também, porque saí extremamente machucada do último relacionamento, vocês sabem. Tem muito mais além do que se vê.

Minha vida parece uma temporada de malhação mesmo, né menina?

6 comentários:

Anônimo disse... [Responder comentário]

Sempre cirugica, aqui no trabalho tem umas 40 meninas que fica na expectitativa do proximo texto, impresonante como homen e tudo igual ñ faz por onde ficar com a pessoa mais o ego faz ele querer
manter a pessoa aos seus pès, cruel isso... amamos seus textos😘

pri disse... [Responder comentário]

Nossa, obrigada meninas! Fico muito feliz! É bom (e um pouco triste) saber que não tô sozinha nessas experiências da vida. Escrever, refletir e fazer terapia me ajudou a não estar mais disponível pra ele. Dói bloquear e tirar alguém da vida. Mas dói bem mais ser a última opção.

Anônimo disse... [Responder comentário]

Tanto a terapia, quanto o blog, esta ajudando a encegar sua situação de fora, isso é bom! Vermos com outros olhos.
E não so a sua mas de tantas outras pessoas que suas publicações tem ajudado.
Obrigado por compartilhar tanta experiência com a gente . ❤️

Anônimo disse... [Responder comentário]

Acredito que ainda exista tanto amor em você por ele, mesmo ele não sendo o que você quer e precisa. Ele não se arrependeu e pediu pra voltar ? Ele ainda esta sozinho tb? Pode esta sentido tanta falta como você...Felicidades menina 😘

pri disse... [Responder comentário]

Siiim, enxergar de fora é um grande diferencial. Enquanto tava vivendo, não percebia coisas simples e passava pano pra muitas situações que não deveria. Obrigada pelo comentário. Fico muito feliz que esteja ajudando ♥

pri disse... [Responder comentário]

Acho que o que eu sinto não é mais amor, é só uma tristeza profunda por ter percebido tantas coisas depois. Tivemos bons momentos, 7 anos não são 7 dias, mas não quero e não posso viver de passado. Ele não está sozinho faz tempo. E a gente não conversa mais. Nunca vou saber o que ele pensa, sente ou acha. Mas nunca saberia mesmo. Ele sempre foi muito fechado. E depois de um tempo precisei bloquear, por recomendação do psicólogo e porque tava me fazendo mal ter contato. Eu vou ser feliz de novo, tá tudo bem.