Nem só de sofrimento vive essa pessoa que escreve. Essa semana que começou puxada. Teve insônia, tristeza e perda de apetite. Isso acaba comigo. Só não posso ignorar. Então escrevo pra tirar de mim. Por isso tá saindo texto todo dia, praticamente. E por isso os assuntos estão bagunçados. Eu tô bagunçada. Mas passa.
Eu também fiz pão, terapia, oficina, tive conversas importantes e recebi companhia que fez carinho até acalmar. Não fico mais tentando ser forte. Sei que sou independente e fico bem sozinha, mas gosto de ter uma companhia às vezes. E faço o possível pra essa companhia não ser um remédio para curar nada. Não tô tentando substituir ninguém. Só que tô curtindo e não vou falar pra esperar o tempo certo. Tempo certo é a gente querer estar junto.
Ando muito ocupada comigo, tem muita coisa dando certo na vida profissional e o coração tá ficando um pouco de lado. Isso não é ruim. Mas tem coisas que só um abraço dá conta de acolher. E eu tenho acesso à um abraço muito bom ultimamente, com todo o combo de conversa, sexo e carinho. A dor é do passado. No presente tá acontecendo isso aqui. Fico feliz por ter ficado além do por do sol, porque desde aquele dia, a lua parece mais bonita toda vez que a gente se vê.