segunda-feira, 19 de março de 2012

(Des)necessidades


Desperdício é perda. Perda é a falta. Falta é saudade que não volta.
Reduzir, reutilizar, reciclar. Está impresso em todo lugar.
Tudo que é demais faz mal. E sobra.
E se sobra, alguém cobra.
E se cobra, alguém precisa pagar.
Mesmo que não dê mais para aproveitar.
Água, papel, voto, alimento, tempo, dinheiro, palavras, energia...
Sonhos, amor, alegria... Desperdícios do dia a dia.
E a vida seca, fica sem luz
Sem planos e sem cor
Porque a gente joga fora
O que deveria dar valor.
E nem venham falar de racionamento
Neste momento
Com tanta gente “morrendo”
Por falta de “tratamento”.


2 comentários:

Carol Viana disse... [Responder comentário]

sen-sa-cio-nal...

Ana Andreolli disse... [Responder comentário]

Pri,que lindo... eu gosto de poemas assim, que brincam com as palavras, e ler com a música no fundo, fica mto melhor (ainda mais Iron)...

=***