Nunca quis ser daquelas pessoas raivosas, que saem de relacionamentos odiando a outra pessoa, que perdem a confiança em todo mundo, a esperança nas relações. E ainda não sou. Mesmo com tanta história que já escutei e passei. Eu até achava um absurdo não manter amizade com quem se compartilhou tantos anos bons. Foi então que percebi que meu nível de tolerância é que beira o absurdo. Chega a ser ridículo o tanto de perdão que distribuí sem que alguém, ao menos, pedisse. Pessoas mentem, Pri. E mentiras doem.
Não tive filhos, animais de estimação ou qualquer ser que pudesse gerar guarda compartilhada e, portanto, um vínculo com alguém. Nunca nem quis morar junto, casar, formar família. O medo de alguém nunca querer nada disso comigo já fez com que eu passasse longe de ter vontade. Por não precisar manter contato, eu não preciso ter amizade quando me faz mal. Simples, né? Mas doeu até eu aceitar e aplicar isso.
Realmente, o que será que eu perdi pra buscar o amor com tanta intensidade? E quem vai querer o amor de uma pessoa tão danificada?
*esse não é apenas sobre os ex e pessoas que significaram muita coisa, mas também sobre pessoas que nem chegaram a ser alguém na minha vida, porque já começaram mentindo.
**bads de domingo são as mais reflexivas.