Quantas vezes, em certos assuntos, nos deparamos com essa idéia insistindo em nossas cabeças. Pois bem, tudo o que pensamos ou dizemos merece um texto, uma forma de expressar e desenvolver a idéia central. Se surgiu de algum lugar, deve ser considerado.
Alguns assuntos começam do nada, são vagas indagações do cotidiano, que ficam “martelando”, torturando nossas mentes.
Será que a gente bate ou pica o cartão de ponto? Sinceramente, me pergunto isso todos os dias.
Se fosse batido, estaria bem amassado; afinal são quizenais ou mensais. E se fosse picado, seria um “bilhete” ao final do mês.
Ainda existem os que são “passados” no leitor óptico, esses geralmente ficam grudados no suor do peito da classe operária desde o trajeto no ônibus lotado de manhã, passando pelo almoço desesperado, entre o alimento engolido que será digerido durante o serviço particular de banco e uma urgente caminhada de volta à fonte de sustento familiar, até o fim do expediente.
Não é um assunto que me deixa sem dormir, mas que diabos fazemos com o cartão de ponto? Colocamos no relógio de ponto e ele sai de lá “nos dizendo” quando chegamos e quando saímos. Ele sai, digamos, carimbado. É, acho que é isso... carimbado. Seria o relógio de ponto, auto-entintado? E, se ele estiver errado? Ou não entrou no horário de verão? Até onde podemos confiar no relógio de ponto? E no banco de horas?
Acho que não vivi o suficiente para presenciar um depósito no banco de horas. Ele deveria aceitar depósito em espécie, afinal tempo é dinheiro. E hoje em dia as pessoas não tem tempo... e nem dinheiro.