Um cubo com faces de papelão, de cor indefinida, selada.
Apoio para assinatura, carimbada, empilhada.
Carregada de deveres.
ROBOTIZADA! Boa tarde, obrigada!
Registradora, não esquece de nada. Nem mesmo sua própria INSIGNIFICÂNCIA.
Em meio à tantos números, uma ânsia, enumera seus pesadelos e o que faria para não tê-los ou detê-los.
Faz as contas do tempo que falta, parece uma eternidade. E, no ócio de sua inutilidade, enrola a bobina de sua vida redundante e grita: PRÓXIMO!