terça-feira, 15 de março de 2011

Há quem fale do tempo que cura


De história, crendice, cultura
Daquele que a gente se engana enquanto vive
E o fingimento deixa a gente perdido
E quando vê, já está tudo esquecido.

Há ainda quem fale do tempo que passa
É o que veio um dia e, como tudo, foi indo
E a gente percebia sorrindo
O sol saindo e a chuva caindo
E passando ora depressa, ora devagar
E quando vê, já foi

E existo eu
Que me aventuro a contar dias
E enxugo os momentos que escorrem no meu rosto
De prazer ou desgosto

Mesmo porque quando eu morrer,
Por assim dizer
Não levarei nada que me cerca
Apenas o que abala e me diz
Que em algum tempo fui feliz

5 comentários:

Regina Abdalla Medeiros disse... [Responder comentário]

Linda escrita Pri. Triste porém. Até parece que a gente da a alguém o poder de nos fazer feliz.

Josú Barroso disse... [Responder comentário]

Olá, muito bom seu blog.Parabéns!

Fernanda Marchioretto disse... [Responder comentário]

Nossa, genial isso! A forma da escrita e a sensibilidade meio cotidiana das palavras...
Perfeito!

somente mas um alguem disse... [Responder comentário]

oerfeito pri!!! mto bom mesmo... se ta escrevendo o que eu to sentindo :(

Alex disse... [Responder comentário]

eu gosto do tempo que eu domino, que sei o que fazer com ele...mas as vezes sinto a necessidade de não olhar para o relógio e esquecer que ele continua a trabalhar.