terça-feira, 2 de abril de 2013

Ponto Ponto Ponto

Uma pessoa de reticências. Era assim que era... e ponto. Ou melhor, três pontos. Que deixam as situações em stand by. E na incapacidade de encerrá-las, prolonga sentimentos perdidos em outro tempo. E chama de amor. E então, entre o 'era uma vez' e o 'melhor não ser mais sua', o sentimento retentor das versões poéticas e suspiros não programados chega ao nível de bastar apenas por ser sentido. Sem posse.
E na relutância em virar a página, um vento sopra fechando o livro bem na hora que seus marcadores descansavam em cima da cama. Ponto final.
Era hora de começar outra história.
Abre aspas.


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