domingo, 18 de março de 2018

BurnOut

Sou super contra spoilers, mas esse texto provavelmente vai ficar sem final, tá?

Por mais que eu queira me aprofundar no motivo que me fez abrir essa tela e desabafar, parece que o tempo está sempre apertando mais e mais todos os dias. É como se meus dedos não dessem conta de digitar tudo o que se passa pela minha cabeça. Tá difícil organizar as ideias, então perdão se estiver tudo ao contrário por aqui.

A internet é um lugar onde tudo pode acontecer, certo?
Sabe aquelas emergências?
Uma receita, uma saudade, uma fuga da realidade. Tá tudo ali.

Inclusive, enquanto escrevo isso, lembro dos meus 13 anos, quando tinha aquele orgulho de falar que era uma MTVciada. Era divertido, pelo princípio de ser o melhor canal na minha opinião, na minha idade e tal... mas hoje acho essa palavra tão pesada: vício. Como tantas outras, aliás.

Acompanho YouTube o suficiente para ficar preocupada com coisas que considero pouco úteis talvez. Ou não. Nem sei. As redes sociais me deixam confusa. A gente sente alguma necessidade de se expor, e ao mesmo tempo não quer que ninguém se meta na nossa vida.

Hoje estava tentando, pelo quinto dia consecutivo, terminar um job que mal comecei (e sim, estou me sentindo absurdamente inútil por não conseguir focar nele) e ouvi falar sobre a síndrome de Burn Out (dá um Google no site do Dr. Drauzio) e saquei esse esgotamento aí. Não sei se é a mania de  identificar com tudo para pertencer à algo ou é isso que tá acontecendo mesmo. Mas faz sentido, hein? Faz algum tempo que estou cometendo alguns erros de português simples, choro descontrolavelmente, não tenho vontade de sair, nem de ver nenhum dos meus amigos, e as ideias chegam assim, como esse texto, na minha cabeça: fora de ordem e sem resumos. Talvez sejam preocupações, ou o fato de nunca ter tirado férias de verdade, ou.... e tudo o que ameaça a saúde mental, compromete os resultados e objetivos. Que objetivos?

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