quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Domingos são tristes,

vazios. Domingo é dia de descanso (para alguns), dia de ficar entediado, dia em que o supermercado fecha mais cedo, dia em que todas as estações do rádio FM tocam pagode e ritmos nada originais com letras deprimentes que trazem de volta o mal do século, caracterísca da segunda geração romântica.

Domingo já deixou de ser o dia de macarronada com a família para, “capitalistamente”, se transformar no churrascão da empresa.

Assim, não somente o domingo, como todos os outros dias, são apenas dias que passam e nos afastam, sutilmente, dos bons costumes.

Não nos lembramos mais dos vizinhos, talvez porque eles fiquem em casa tanto quanto nós. Se é nos perguntado, dizemos que nos preocupamos com nossas famílias, sem mesmo lembrar o significado disso. Vivemos para trabalhar. E para quê? Claro, para guardarmos dinheiro para pagar nossos remédios e tratamentos depois que estivermos esgotados e infelizes no fim de nossas vidas...de tanto trabalhar com o que não gostamos, pelo que não gostamos, para quem criticamos. Isso quando vivemos o suficiente para ver isso acontecer, e quando não gastamos tudo pagando faturas que já fugiram ao controle.

Alguns dizem que vale a pena porque garante o futuro da próxima geração. Mas ninguém pára para pensar que são a próxima geração da geração anterior. E que, a próxima geração não vai aproveitar porque estará muito ocupada se preocupando com o que vai deixar para a sua próxima geração.

Um comentário:

Sarah Abdalla disse... [Responder comentário]

Perfeito sis.A verdade que todos fazem questão de mascarar.