segunda-feira, 9 de março de 2009

Desemprego

Meu nome talvez não te interesse e minha idade, é provável que seja menos do que aparento mas não se assuste, não sou portador (a) de nenhuma doença grave, apenas a usual enfermidade do brasileiro: o desemprego.
Eu poderia estar matando, roubando, pedindo esmola ou vendendo meu corpo. Poderia estar pedindo dinheiro para sustentar filhos que não tenho ou despertar a incrível generosidade de vocês alegando morar e cuidar de uma avozinha muito doente, à beira da morte.
NÃO, não pertenço a nenhuma igreja, seita ou grupo e não quero doações de nenhuma espécie. Doações com valor monetário não enriquecem o ser humano.
Assim, aproveito a curiosidade de quem leu até aqui para falar um pouco sobre capacitação profissional e experiência. O mercado pede isso, não é?! Por que então cada vez mais a aumenta o número de cursos profissionalizantes e acontece o oposto com as oportunidades de emprego? Por que também as pessoas nunca estão satisfeitas com seus empregos?
Apenas 3% da população chega ao ensino superior e essa porcentagem afunila quando falamos em mestrado, doutorado e especialização. Além disso, é um absurdo que os profissionais formados em cursos técnicos ou seqüenciais sejam iguais aproveitados aos que concluíram uma graduação de 4, 5 ou 6 anos. Talvez sim pela vivência, interesse ou esforço mas não por sua formação acadêmica, já que um graduado passou o dobro do tempo se dedicando e investindo em seu futuro.
Além disso, quantos programas já tentaram implantar para acabar com essa e outras situações? É investido mais capital nos projetos do que nas pessoas que deveriam ser beneficiadas.
Ah, ninguém teria uma moedinha para contribuir com a educação profissionalizante e o desemprego do país...?

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