domingo, 2 de janeiro de 2011

Delírios de uma mente assassina

No início do ano passado, após muita reflexão, eu decidia não morrer...
Este ano, vou direto ao ponto: eu decido matar!
Como podem ver, não morri, fiquei para ver o que aconteceria... e aconteceu muita coisa. Apesar de o calçadão continuar enchendo de gente no fim de ano, apesar do calor, apesar das chuvas... apesar das perguntas ainda sem respostas e das coisas que (confusamente) deixaram de dar certo...
Eu vivi as festas, as promoções, as inaugurações... e mais que tudo, eu vivi um amor...

A retrospectiva, cada um faz na sua cabeça... sabe quando passa um filminho?

Anyway, comecei esse ano com uma mente assassina... de um serial killer faminto.
O padrão? Não é uma área, não é uma cor, não é uma letra...
É o que incomoda... e o que faz falta.

Matar a sede,
matar a fome...
a falta de moral
a baixa auto-estima
matar o tempo perdido
a preguiça
Matar a saudade...

E não começar o ano com o pé direito, começar com os dois pés, de preferência.
E lembrar que, apesar do sucesso da Marcela Temer, a presidente é a Dilma.

Sejamos todos bem-vindos à 2011.

3 comentários:

Rosana disse... [Responder comentário]

O seu "eu decidia não morrer" me lembrou Clarice Lispector:

Aliás, não quero morrer. Recuso-me contra "Deus". Vamos não morrer como desafio?
Não vou morrer, ouviu, Deus? Não tenho coragem, ouviu? Não me mate, ouviu? Porque é uma infâmia nascer para morrer não se sabe quando nem onde.

E no mesmo livro...

Penso que agora terei que pedir licença para morrer um pouco. Com licença - sim? Não demoro. Obrigada.

\O/

Sarah Abdalla disse... [Responder comentário]

Eh isso ai menina, se nao tivermos mais nada pelo que viver, entao vamos viver para matar as poucas vontades de nossas mentes pertubadas, e nossos desejos humanos.
Vamos viver 2011 com os dois pes no chao, e tentar ser feliz sem ir as nuvens.
bjuu

Lojinha do Cupcake disse... [Responder comentário]

Muito Bom!!!